SPFW N53- Parte 1

Correria, atrasos, canseira na porta da sala de desfiles. Mas também muita moda boa, ferveção e novidades surpreendentes: começou mais uma edição da SPFW, o mais importante evento de moda da América Latina, e a equipe da ELLE está lá na cobertura para deixar você por dentro de tudo o que está acontecendo. Neste episódio, a gente traz os destaques dos dois primeiros dias do evento.






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Começou na última terça-feira, em São Paulo a edição N53 da São Paulo Fashion Week, o mais importante evento de moda da América Latina. Nessa temporada, o formato é novamente híbrido, com 19 desfiles digitais e 22 presenciais.

E tem também uma mudança importante: o evento deixou o Pavilhão das Culturas Brasileiras, no parque do Ibirapuera, e passou a realizar as apresentações em duas locações: o Senac da Lapa, na zona oeste da capital paulista, e o Komplexo Tempo, boate recém-inaugurada no bairro da Mooca, na zona leste.

Quer dizer, os últimos dias foram de muita correria pros fashionistas que cruzaram a cidade pra não perder nenhum desfile, munidos de suas credenciais. Ou melhor, das suas pulseirinhas.

E aqui uma informação de bastidores: tem muita gente na cobertura da SPFW que está tomando banho com o braço pra fora do chuveiro. Acontece que as pulseirinhas que dão acesso às áreas comuns do evento são de papel e têm que durar os cinco dias de apresentações. Cada um, então, faz o malabarismo que pode pra garantir a integridade da sua pulseira até sábado.

Bom, mas vamos agora aos desfiles. Quem abriu os trabalhos da temporada foi a À La Garçonne, que não se apresentou nem na Lapa e nem na Mooca. A marca de Fábio Souza, com direção criativa de Alexandre Herchcovitch, levou sua coleção para Higienópolis, mais especificamente ao MAB, Museu de Arte Brasileira, que fica na FAAP.

Por trás das paredes que exibiam a exposição que celebra os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1992, um jogo de sombra e luz dava o tom do clima obscuro que sempre atraiu Herchcovitch.

A coleção aposta em uma sofisticação bem vinda, se distanciando um pouco do streetwear e do foco em upcycling, e relembrando os códigos pelos quais o estilista ficou famoso, como a alfaiataria precisa e os detalhes de lingerie.

Assim como nos desfiles internacionais, a À La Garçonne quer atender a demanda de um público ávido por um look chique, depois de dois anos de pijama em casa. E, nessa coleção, mostrou bem como se faz.

Nas primeiras entradas, o designer brincou com a desconstrução do smoking em peças amplas, como coletes, blazers e camisas que se transformam em chemises e vestidos longos. É importante frisar que a marca sempre cultivou esse segmento mais sofisticado e com foco na alfaiataria, mas viu nesse retorno das passarelas físicas uma ótima oportunidade de jogar luz nessa especialidade.

O lado urbano e de upcycling da À La Garçonne apareceu nos looks com moletons, calças jogger e coletes oversized decorados com as pinturas de corda e detalhes feitos à mão. Os acessórios também chamaram a atenção, como a luva comprida, que já virou obsessão da ala mais fashionista da moda.

O segundo dia de desfiles começou no Senac Lapa com Martha Medeiros, que, apesar de ser um nome consagrado na moda brasileira, fez só agora sua estreia no calendário oficial do evento.

Em um formato diferente do que aquele que estamos acostumados a ver, a estilista especializada em vestidos de festa e renda fez uma espécie de retrospectiva, falando sobre cada um dos looks desfilados.

Ao microfone, Martha detalhou a história dos vestidos, capas, xales, broches, shortinhos e camisas que cruzaram a passarela. Os looks não eram inéditos – a estilista preferiu relembrar sua trajetória e suas peças mais marcantes, inclusive falando sobre a importância das rendeiras. A mistura de diferentes tipos de rendas, como renascença e chantilly, junto com bordados, franjas e patchworks, é o destaque do trabalho de Martha Medeiros.

Além disso, a estilista ainda levou à passarela a linha Azul de Milagres, criada pela primeira estagiária que trabalhou para a marca, e hoje mora em Londres, em uma tentativa de simbolizar o futuro da moda. Destaque também para as bijuterias feitas por Rose Benedetti, conhecida pelo seu extenso trabalho com o estilista francês Yves Saint Laurent.

Ainda na Lapa, o Projeto Ponto Firme de Gustavo Silvestre trouxe mais uma coleção assinada por presos e egressos da Penitenciária Adriano Marrey, no projeto que ensina e incentiva pessoas em situação de vulnerabilidade a crochetar.

Dessa vez, o estilista ainda incluiu na mesa mulheres trans, da Casa Florescer, e refugiados, em parceria com o Ministério Público do Trabalho. Essa expansão trouxe ainda mais vida ao já ótimo trabalho de Silvestre.

No vídeo exibido antes do desfile, vários designers, alunos e mentores que passaram pelo projeto falam sobre a importância do crochê nas suas vidas e na mudança de suas histórias.

No backstage, Gustavo Silvestre contou que, após a abertura da escola de capacitação no ano passado, a ideia é criar um celeiro para novos talentos. Três dos looks apresentados no seu desfile, inclusive, foram inteiramente concebidos por uma das mulheres trans da Casa Florescer.

Outro destaque dessa coleção são os bonés de crochê feitos por Rene Bonés de Crochê e Arte do Magro, dois homens da periferia de São Paulo, que aperfeiçoaram essa estética como ninguém. Em dois dos modelos, lia-se Balenciaga, uma brincadeira com códigos tradicionais da moda ou, como gostam de chamar, uma espécie de hackeamento do sistema.

É interessante perceber como trazer novas vivências e referências, como nessas iniciativas de Gustavo Silvestre, faz com que a moda ganhe mais vida e frescor. É só querer fazer conexões reais e dar passos ativos em direção a um caminho menos elitista.

Bom, já o troféu de melhor desfile digital do segundo dia de SPFW ficou para a estreia da Dendezeiro, que apresentou um vídeo e uma coleção em homenagem à culinária baiana. Mais especificamente ao tabuleiro de acarajé.

Há três anos, Hisan Silva e Pedro Batalha vêm estudando o cotidiano baiano, sua história e suas ramificações. Por isso, nessa coleção, a cartela de cores é tão rica e cheia de referências, com o verde da folha que envolve o abará, o marrom amarelado do caruru e o branco da cocada.

Nas peças, a alfaiataria e as modelagens ajustáveis continuam aumentando exponencialmente sua qualidade. No fim do vídeo, os estilistas ainda brincam com a imagem da Santa Ceia, ou melhor, da Preta Ceia, como eles chamam sua reinterpretação livre, sensual e cheia de significados da imagem religiosa. Foi uma ótima estreia.

E à noite rolou aquela correria básica, com todo mundo atrás de um Uber pra ir até a Mooca, onde foram realizados os dois últimos desfiles do dia.

A Rocio Canvas apresentou desdobramentos das peças que consolidaram o DNA da marca criada por Diego Malicheski. Nessa estreia na passarela física da SPFW, a etiqueta apresentou um sólido trabalho de torções, sobreposições, drapeados e plissados, além dos vazados que são tão importantes no seu trabalho.

No backstage, o estilista contou que, após uma experiência com o varejo, está entendendo melhor as necessidades e desejos de suas clientes. Nessa coleção, ele brinca com sobreposições e amarrações que fazem com que uma única peça se torne muitos looks diferentes.

Essas diversas possibilidades foram apresentadas na passarela com styling impecável de Marcell Maia, colaborador querido da ELLE. Aliás, aqui vai um parênteses pra lembrar que o Marcell assina o styling do nosso ensaio de capa com Adriana Lima, no volume 08 da ELLE impressa.

E não dá pra falar de sensualidade sem falar da Bold Strap, né? Fechando o segundo dia de evento no clima do hit Motomami, disco lançado pela cantora espanhola Rosalía, o estilista Pedro Andrade traz influências do universo do motociclismo para a sua moda ousada, sensual e fetichista.

Dos motoqueiros, o estilista rouba os corsets rígidos que parecem armaduras, os casacos amplos com ombreiras e as peças matelassadas, sempre em cortes míni, de cintura baixíssima e muita pele à mostra.

Quem desfilou tais criações? Entre outros nomes, a atriz Camila Queiroz e a cantora Marina Sena, que deram seu pivô nas passarelas da boate Komplexo Tempo trajando peças hiper-sensuais. Com recortes, decotes, harness, amarrações e lingeries mil, a roupa da etiqueta é para ser usada por homens e mulheres confiantes, independentemente da forma de seu corpo.

Essa é a primeira vez em uma apresentação física que a marca coloca modelos fora do padrão para desfilar sua moda ultra sensual. O resultado é surpreendente e traz uma evolução clara da imagem e da mensagem da etiqueta. Nessa temporada, a Bold Strap mostrou que sua roupa não funciona apenas para um grupo pequeno de pessoas, e sim para qualquer um que tenha a confiança de segurar seu look.

E a prova disso não estava só na passarela, mas também na plateia. Vários clientes da Boldstrap assistiram ao desfile usando seus itens mais ousados. É uma questão de cabeça, não de corpo.

Bom, e nesse fim de semana a gente continua aqui na correria Lapa-Mooca pra contar pra você tudo o que está acontecendo nessa quinquagésima terceira edição da SPFW. Acompanhe nossa cobertura pelas redes sociais e pelo site e, sexta-feira que vem, não perca o episódio com os destaques do evento aqui no ELLE News.

Vem aí, ELLE Decoration Brasil!

E atenção agora para uma notícia extraordinária: a família da ELLE Brasil vai ganhar mais um membro. Na quarta-feira que vem, dia 8, durante o Salone del Mobile, em Milão, será lançada oficialmente a ELLE Decoration Brasil.

É isso mesmo! Assim como outros 25 países, o Brasil vai ter agora a sua edição da ELLE focada em design, arquitetura e decoração. E é uma senhora edição! São nada menos do que 360 páginas, com projeto gráfico inovador, no formato de livro, com capa dura.

A princípio, a periodicidade da ELLE Decoration Brasil será anual. E, assim como as nossas edições impressas, você pode esperar mais do que uma simples publicação. Vai ser um verdadeiro objeto do desejo, pra guardar, ter como referência e folhear sempre que você estiver atrás de inspiração.

Este aqui foi só um teaser pra o que vem por aí. A partir do dia 8 de junho, fique de olho nas nossas redes sociais pra mais informações sobre esse superlançamento. E na semana que vem a gente dá mais detalhes sobre a caçula da família, aqui no ELLE News.

John Waters na Calvin Klein

Aos 76 anos, o cineasta John Waters vive o seu momento de top model. O diretor de Cry-Baby e Hairspray, entre outros filmes, é uma das estrelas da nova campanha da Calvin Klein, batizada de This is Love.

Lançada no mês do orgulho LGBTQIA+, as peças publicitárias apresentam a coleção Pride e celebram famílias no sentido amplo da palavra, com pessoas unidas por laços diversos, não necessariamente de sangue.

Na campanha, John Waters faz par com a atriz Mink Stole, sua amiga desde 1966, que ele dirigiu em Pink Flamingos. Protagonizado pela drag queen Divine, Pink Flamingos é um marco na carreira de Waters, e traz algumas das cenas mais transgressoras do cinema.

Transgressor, por sinal, é o mínimo que se pode dizer de John Waters. Nascido em Baltimore, nos Estados Unidos, o diretor, ator e escritor nunca fez questão de fazer filmes convencionais. Testou os limites do público ao exibir cenas com um humor pra lá de ácido, que incluíam doses de escatologia e até zoofilia.

Uma amostra dessa personalidade ímpar está na entrevista que a jornalista Giuliana Mesquita fez com John Waters para o nosso site. Procure pelo texto: “O fascinante mundo disfuncional de John Waters”. Está muito bacana mesmo.

Campanhas mensais da Kenzo

E a Kenzo está mesmo disposta a fazer barulho com o designer Nigo no comando. A coleção inverno 2022, apresentada em janeiro, em Paris, vai ser lançada em drops mensais, cada uma com direito a uma campanha própria.

Relembrando rapidinho aqui, Nigo, cujo verdadeiro nome é Tomoaki Nagao, é o fundador da Bape, uma das marcas de streetwear mais cobiçadas do mundo. Em setembro do ano passado, ele foi nomeado diretor criativo da Kenzo, no lugar do português Felipe Oliveira Baptista, tornando-se o primeiro japonês a ter esse cargo na marca. Além, claro, de Kenzo Takada, o fundador da grife. Kenzo Takada vendeu sua etiqueta para o grupo LVMH nos anos 90 e faleceu em 2020, vítima da Covid-19.

Bom, voltando às campanhas de 2022: a primeira delas entrou no ar na quarta-feira, dia 1º, e traz modelos segurando malas vintage e correndo pela capital francesa, com a Torre Eiffel ao fundo. Nos looks, muita estampa floral em saias, calças, camisas e coletes, além de listras e peças de jeans.

De acordo com a marca, a coleção traz elementos da herança da Kenzo e os códigos contemporâneos do novo diretor criativo Nigo, num encontro que olha para o futuro e aprende com o passado.

Louis Vuitton em Bangkok

Já se passaram seis meses da morte de Virgil Abloh, mas o designer continua a surpreender com a qualidade e quantidade de sua produção. Na quarta-feira, dia primeiro, a Louis Vuitton revelou looks inéditos de Abloh, no spin-off da coleção masculina de inverno, apresentado em Bangkok, na Tailândia.

Aos 68 looks da coleção original, desfilada em janeiro, em Paris, foram acrescentados outros 9, que incluíam um agasalho vermelho e roxo com zíper e estampa de losangos, jaquetas college e um look bem sequinho de jaqueta de zíper e calça, também com estampa de losangos, mas dessa vez, monocromáticos.

O desfile foi precedido pela exibição de um curta dirigido por Sivaroj Kongsakul. Baseado nas memórias de infância do próprio diretor, o filme seguiu uma das premissas de Abloh, de conseguir ver o mundo pelos olhos de uma criança.

Diesel tem novo CEO

E essa semana teve mais dança das cadeiras na moda. Mas dessa vez a mudança não envolveu estilistas. A troca foi no alto comando da Diesel. A marca italiana, fundada por Renzo Rosso, anunciou seu novo CEO Global, Eraldo Poletto.

Poletto, que já atuava na empresa como CEO da Diesel América do Norte, entra no lugar de Massimo Piombini, que ocupava o cargo desde 2019. Junto com Glenn Martens, que assumiu o posto de diretor criativo da marca em 2020, Piombini foi responsável por dar uma guinada nos números da Diesel, com uma reestruturação da companhia e campanhas de marketing, que encamparam a bandeira da sustentabilidade no jeanswear.

Só pra dar uma contextualizada, a Diesel faz parte do OTB Group, que também detém as grifes Maison Margiela, Marni and Jil Sander.

Pílula de Beauté

E o nosso editor de beleza, Pedro Camargo, está de férias, mas não é por isso que você vai ficar sem a sua pílula de beauté. Este mês, as repórteres Ísis Vergilio e Barbara Rossi vão se revezar pra trazer as novidades mais quentes da área pra você. Hoje, quem está aqui é a Ísis que vai falar sobre mais uma novidade daquela que não para: Kim Kardashian está lançando a sua marca de skincare. Conta pra gente, Ísis!

“Em julho do ano passado, Kim, anunciou o fim das operações de sua marca de perfume e itens de maquiagem, mas, envolvida em polêmicas ou não, ela está sempre agitando o mercado. E dessa vez é como lançamento da SKKN by Kim, sua nova marca de produtos de skincare.

A primeira linha da marca, que contempla 9 produtos, nasceu de um desejo de entender sua própria pele. Para quem não sabe, Kim luta contra a psoríase, uma doença de pele que afeta mais de 7,5 milhões de adultos apenas nos Estados Unidos. Nesta quarta-feira (1), a empresária anunciou que a SKKN é o resultado de anos de trabalho e aprendizado ao lado de profissionais especializados. A marca oferece uma rotina completa, incluindo uma espuma de limpeza suave, um tônico, um sérum de ácido hialurônico, um sérum de vitamina C, um creme para o rosto, um creme para o olho, um exfoliante, um óleo noturno e um óleo diurno.

A linha de nove produtos sustentáveis e se concentra em fórmulas inovadoras projetadas para revitalizar a pele. As ofertas da SKKN serão vendidas a partir do dia 21 de junho pelo site da marca.

Em entrevista para o New York Times ela lançou essa pérola: “Se você me dissesse que eu tenho que comer cocô todos os dias para parecer mais jovem, eu talvez faria”. Calma lá, amiga, mas, sim, estamos curiosas para experimentar esses lançamentos.”

Dica Cultural

E para finalizar o episódio de hoje, nossa editora de cultura, Bruna Bittencourt, que esteve em Inhotim na semana passada, conta as novidades do museu mineiro e dá dicas de exposições em São Paulo também. Fala, Bruna!

“Há boas novidades no mundo das artes. Inhotim, o museu de arte contemporânea e jardim botânico em Brumadinho, Minas Gerais, acaba de inaugurar novas obras e programação, que incluem trabalhos externos do carioca Arjan Martins e da mineira Laura Belém.

Já uma de suas galerias recebe mostra dedicada ao Teatro Experimental Negro, de Abdias Nascimento, a segunda de quatro exibições previstas pelo museu sobre o dramaturgo, artista plástico e ativista.

E vale lembrar que termina neste domingo, 5 de junho, a mostra sobre Abdias no Masp, Um artista panamefricano.

Também em São Paulo, Berna Reale exibe até 23 de julho, na galeria Nara Roesler, Agora: Right now, mostra em que expõe fotografias, instalações e, pela primeira vez, pinturas, resultado do período da pandemia em que a artista paraense não pôde realizar suas conhecidas performances políticas.

Ainda na cidade, segue até domingo a décima edição da MADE, feira dedicada ao design autoral no Pavilhão Pacaembu, dentro do complexo do Pacaembu. O evento acontece simultaneamente à Arpa, nova feira de arte, no mesmo espaço, com participações de galerias como Raquel Arnaud e Mendes & Wood DM.”

Este episódio usou trechos das músicas Fashion, de David Bowie; Girando a Renda, de Roberta Sá; Akará, de Margareth Menezes; Saoko, de Rosalía; We Are Family, de Sister Sledge; I’m Not a Juvenile Delinquent, de Frankie Lymon & the Teenagers; Heavy, de Nigo Lil Uzi Vert e um trecho do desfile de inverno masculino 2022 da Louis Vuitton.

E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.

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Agora, bora sextar. Até semana que vem!

Episódio veiculado em 3 de junho de 2022.

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