A história da Max Mara, grife italiana famosa por seus casacos

São 70 anos de sucesso consistente baseado na criação de peças atemporais e na crença de que a marca e seus produtos devem se destacar mais do que o estilista.





  • O italiano Achille Maramotti herdou da mãe e da avó a paixão pela alfaiataria, fundando a Confezioni Maramotti, em 1951.
  • Três anos mais tarde, quando já tinha 200 funcionários, a marca passou a se chamar Max Mara.
  • Seus casacos misturavam elementos da alta costura francesa com técnicas de alfaiataria industrial de ponta.
  • Lançado em 1981, o casaco 101801 é a peça mais vendida da Max Mara até hoje.
  • Estilistas famosos como Karl Lagerfeld e Jean-Charles de Castelbajac atuaram na casa, mas isso só foi revelado depois que saíram.
  • São 70 anos de história e um faturamento anual de 1,6 bilhões de euros.

Conhecida por suas peças atemporais, de corte limpos e cores neutras – com destaque para o icônico casaco camelo –, a italiana Max Mara, que este ano completou 70 anos de história, por pouco não existiu. Mesmo tendo herdado de sua família a paixão pela moda, seu fundador Achille Maramotti optou por estudar direito na universidade. Apenas um pequeno desvio na sua trajetória. Assim que se formou, retornou ao corte e costura.

Ele era bisneto de Marina Rinaldi, diretora de uma casa de moda de luxo no final do século 19 , e filho de Giulia Fontanesi, professora de costura e escritora de livros dedicados à teoria do corte. Ela também fundou a Escola de Corte e Costura Maramotti, onde Archille aprendeu o oficio.

Em um momento em que muitas mulheres italianas ainda recorriam a costureiras para se vestir, ele decidiu realizar o sonho de produzir roupas femininas manufaturadas de alta qualidade, fundando a Confezioni Maramotti, em 1951, em Reggio Emilia, uma cidade italiana mais conhecida por seu queijo parmesão. O DNA da Max Mara nascia ali, com um casaco marrom e um terno vermelho definindo a primeira coleção. O nome pelo qual a etiqueta é conhecida hoje só veio três anos mais tarde, quando a empresa já tinha mais de 200 funcionários e precisou ampliar seu negócio.

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