A natureza de Nicolas Prattes

Apresentando o Acqua di Giò Eau de Parfum, uma releitura mais sustentável da clássica fragrância de Giorgio Armani, Nicolas Prattes fala de sua relação transformadora com a natureza.





CONTEÚDO APRESENTADO POR GIORGIO ARMANI

Antes da entrevista, Nicolas Prattes, 25 anos, fez ioga. Ele está em Itacaré, no sul da Bahia, onde foi fotografado para esta primeira edição da ELLE Men no Brasil. A ocasião, ele explica, o leva ao ritual. Nicolas é um entusiasta da ELLE, título que chama de “espaço de conscientização”, e também é quem apresenta no país agora a fragrância Acqua di Giò Eau de Parfum, de Giorgio Armani.

“Fico feliz em representar uma marca como a Armani, que acredita em mente sã, corpo são, porque essa é a minha vida. Fico confortável, porque é verdadeiro”, afirma. Mas não é porque estamos diante de um galã que não existam “borboletas no estômago”, como ele diz. “Se não rola um pouco de medo, não faz sentido. É quando nós abraçamos quem somos que fica mais bonito. E o real é melhor do que o perfeito”, entrega.

Daí já se tira o quanto faz sentido a escolha da marca italiana pelo ator para esse lançamento. Criada em 1996, a fragrância Acqua di Giò já valorizava a conexão do homem com a natureza e consigo mesmo. Agora, Acqua di Giò Eau de Parfum vai além, celebrando o comprometimento desse homem com o meio ambiente e a relação sincera com quem se é.

Neutra em carbono, a nova versão do clássico perfume passa também a ser recarregável, ou seja, é possível comprar o refil depois (o que representa a redução de 43% no uso de vidro e 22% no uso de plástico). Já o aroma conta apenas com ingredientes de origem controlada. A mandarina verde, nota do topo, é colhida à mão na Itália. A sálvia esclareia, do coração, vem do sul da França. E o vetiver e o patchuli, ambos do fundo, são produzidos artesanalmente no Haiti e na Guatemala.

“Sempre que posso, fico próximo da natureza”, explica Nicolas, que há três anos se divide entre as gravações na cidade e sua casa da Serra, no Rio. “Lembro de uma frase que escutei quando criança, a de que o mato nos ajuda a encontrar o nosso íntimo. Na natureza, falo mais baixo ou nem falo. Escuto mais. Todo roteiro que recebo levo para a Serra, porque é onde os meus pensamentos ficam mais organizados.”

Além da natureza, o esporte também ajuda no autoconhecimento. Diagnosticado com asma nos primeiros anos de vida, a mãe de Nicolas, Giselle Prattes, o matriculou na natação. “Melhorei a questão respiratória, fiquei com mais energia e minha mãe me matriculou no futebol. Foi rolando esse ciclo, uma atividade atrás da outra e até pensaram que eu era hiperativo.” Atualmente, a corrida, assim como a ioga, toma esse lugar de movimentação do corpo e meditação. “Às vezes, chego do trabalho e vou correr. Não me vejo mais sem, porque acalma a minha mente. E eu me mantenho saudável para o trabalho.”

Nesse trabalho, Nicolas já soma dez anos de carreira. E a dramaturgia também tem o dedo de sua mãe, Giselle. Igualmente atriz, ela descobriu que estava grávida de Nicolas durante um teste para Malhação, aos 17 anos. “Brinco que entrei no Projac no ventre”, conta. “Na coxia do teatro, eu apareci com menos de 1 ano. Aos finais de semana, minha mãe me levava para as peças que estavam em cartaz, em Niterói.” Não à toa, a primeira aparição de Nicolas na televisão foi aos 2 anos, em Terra Nostra, novela de 1999.

A participação aconteceu no improviso, porque precisavam de uma criança e Giselle fazia parte do elenco. “Sinto que fui escolhido pela arte, mas também que decidi aceitar a escolha”, ele afirma. E isso veio aos 15. Estudou fora, no New York Theatre Academy, fez Susan Batson e, na volta, o famoso Tablado. Anos mais tarde estava em Malhação.

“Tomei muitos nãos, mas quando veio o sim surgiu um personagem atrás do outro”, conta. Para ser mais preciso, O Segredo de Davi (2018) e as novelas O Tempo Não Para (2018) e Éramos Seis (2019). O ator acabou recentemente as filmagens da série Musa Música e os fãs podem aguardar também as estreias de Rio Connection, onde ele será um mafioso italiano, Draft, longa em que dá vida a um jornalista inseguro, e Todas as Flores, próxima novela das 21 horas, que está em pleno fluxo de gravação.

Como a história da nova novela se passa ao redor de uma empresa de perfumes, o ator aproveitou o isolamento social para estudar fragrâncias. “Fui atrás de uma escola de perfumaria. Tenho certificado e tudo! Minha casa está cheia de maletas para montar essências”, explica, contando como se aproximou do personagem, durante a pandemia.

O cheiro, afirma, sempre foi uma das maneiras pelas quais ele construiu seus personagens. Mais recentemente, virou também uma forma de preservar memórias. Perguntado sobre um cheiro que não esquece jamais, ele responde imediatamente: “As notas de jasmim, verbena e madeira”, que o levam para a casa da avó materna, que ele perdeu ano passado.

Foi ela que o fez valorizar as borboletas no estômago. “Ela me ensinou todas as coisas que se ensinam com amor. Mas, acima de tudo, que ‘animal muito satisfeito adormece’. Por isso, minha meta é não parar, nunca me acomodar.”

Fotos: Edgar Azevedo | Edição de moda: Thiago Ferraz | Beleza: Jô Portalupi | Produção de moda: Gabriela Fabosa | Tratamento de imagem: Nicolas Leite | Assistentes de foto: Easy Vice e Thiago Fernando | Produção executiva: Isabela de Paula

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