ELLE testa: linha para cabelos da Drunk Elephant
Uma vez por mês, três membros da redação de ELLE vão testar os itens de beleza mais desejados do mercado e contar tudo sobre a experiência para vocês. Dessa vez, tudo o que você precisa saber sobre o shampoo, o condicionador e o leave-in da marca de Tiffany Masterson
A Drunk Elephant chegou há pouco tempo no Brasil. Aliás, aqui você confere uma entrevista com a fundadora da marca em vídeo! E, claro, muito se fala sobre os seus produtos para a pele que, por evitarem ingredientes que podem causar possíveis inflamações, são bastante democráticos e fazem muito sucesso. No entanto, como será que funciona a linha de cabelo da marca? Colocamos o shampoo, o condicionar e o leave-in a prova. Confira o que a nossa equipe achou!
Nathalia Levy
Nath amou o cheirinho de amêndoas do condicionador da Drunk ElephantFoto: Nathalia Levy
O ponto alto deste condicionador para mim foi o cheiro. O que é surpreendente porque prefiro produtos sem um cheiro muito característico e a Drunk Elephant, pelo que diz a marca e pelo que todos falam, é conhecida exatamente por seus produtos não terem fragrância. O cheiro deste condicionar é de amêndoas (o que faz sentido já que ele tem o ingrediente na composição), e me lembrou bastante marzipã. É um cheirinho muito gostoso e confortável – de longe, o mais gostoso que já senti em qualquer produto de cabelo. Na parte de hidratação, meu cabelo pareceu bem hidratado, não pesou, mas também não senti nenhuma diferença muito especial. No site, ele diz que diminui o frizz, mas não achei que fez muita coisa sobre isso no meu cabelo, que seguiu com o frizz habitual. Ele desembaraçou bem, mas senti que precisei usar mais produto do que normalmente uso para conseguir desembaraçar o cabelo inteiro. A embalagem, como todos os produtos da Drunk Elephant, é linda e divertida, mas é difícil de manusear quando o produto está do meio para o fim (é preciso apertar com muita força para o condicionador sair porque a embalagem é bem firme e resistente).
Gabriel Monteiro
Gabriel fez as pazes com o shampoo depois de testar o Cocomino Glossing da Drunk Elephant.Foto: Gabriel Monteiro
A expressão pode ser um clichê, mas não é exagero dizer que eu fiz as pazes com o shampoo, desde que experimentei o Cocomino Glossing, da Drunk Elephant. O meu cabelo é do tipo grosso e seco. Fui ensinado quando criança a usar shampoo todos os dias e, desde essa época, desenvolvi o trauma de lavar o cabelo e sentir ele ressecado após o banho. Já adulto, conheci a bendita palavra do low e no-poo, que nada mais é do que a redução ou corte do shampoo na sua vida. Trazer isso para a rotina foi difícil, mas quando percebi que ficar até mesmo dias sem passar shampoo na cabeça deixava o meu cabelo mais sedoso, aderi. Durante a pandemia o meu cabelo cresceu bastante e eu segui firme com a história do no-poo. Lavava com condicionador. Como a minha textura é cacheada, fui atrás de um cabeleireiro especialista no assunto, quando a quarentena permitiu. E ele me deu a dica de ouro: ‘ás vezes, a gente fica obcecado em hidratar o cabelo que demoniza o shampoo, esquece de ir atrás de um produto que funcione bem para a gente e ajude a renovar o ciclo de limpeza, hidratação, nutrição…’. Voilá! Eu só precisava de uma relação saudável. E, como a gente sabe, antes de cultivar uma relação saudável é necessário encontrar o boy… Opa! O shampoo que encaixe bem nessa nossa nova rotina. Desde então, entrei na saga de achar o shampoo perfeito para usar ao menos uma vez por semana. E eis que entra o Cocomino Glossing, da Drunk Elephant, que eu usei no último mês. Foi amor a primeira vista e, para não ter dúvidas de efeito placebo, até pedi para uma amiga usar também. Ela aprovou no ato. Segundo a marca, além de obviamente não ter sulfato, ajuda a prevenir a perda de água no couro cabeludo. Assim, não se perde a hidratação, mesmo com a limpeza. Fora isso, ele também funciona como protetor solar para o cabelo. E ah! Quem não curte um aroma muito forte vai adorar, porque o perfume de amêndoas é nada intenso. Algo negativo? Bem, o preço fica salgado no Brasil. Com o dólar nas alturas, ele chega aqui por volta dos 260 reais.
Ísis Vergílio
Para Ísis, o leave-in da marca não cumpriu o que prometeu.Foto: Ísis Vergílio
Nesse mês, antes de decidirmos qual seria o produto da rodada no ELLE testa, eu coloquei tranças e, por isso, não testei o Leave-In da Drunk Elephant de cara. Quando o recebi, quem o testou foi a minha filha de 11 anos, a Estela, de cabelo tipo 4B/4C. Além dela, minha mãe, Joana D’Arc, de 60 anos, também aproveitou a deixa e se jogou no laboratório ELLE. O item em questão chega com uma série de promessas: desembaraço, maciez e restauração do movimento natural. Infelizmente, tanto no caso da minha mãe quando no da minha filha o resultado não foi esse. Minha mãe, de cabelo liso, reclamou ao sentir os fios oleosos depois da aplicação a ponto de precisar de uma lavagem extra no dia seguinte. No caso da Estela, diferente do que incitava a campanha do Leave-In, sentimos que o cabelo pesou. Depois que eu tirei as tranças, testei no meu também e aconteceu a mesma coisa comigo. Apesar de as embalagens da Drunk Elephant serem lindas, esse produto especificamente não entregou o que esperávamos. Levando em consideração os preços altos da marca no Brasil, o saldo final não foi positivo.
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