O novo boom do shapewear
Neste episódio do podcast ELLE News, aproveitamos o lançamento da marca de Lizzo, Yitty, para comentar a ascensão do mercado de shapewear
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No início, era aquele aperto. Os precursores do espartilho surgiram lá no século 16, com peças rígidas, que comprimiam o corpo da mulher sem dó. Esse aperto continuou, com bodies e corsets, até as primeiras décadas do século 20, quando as mulheres começaram a ver que o sofrer para se vestir estava ficando fora da moda.
E aí a gente agradece o estilista francês Paul Poiret, que ajudou a libertar o corpo feminino da prisão dos espartilhos com suas silhuetas mais soltinhas, que redefiniram a moda feminina na época.
O desejo por modelar o corpo, no entanto, nunca desapareceu por completo. Tanto que os corsets volta e meia bombam nas passarelas, sem falar nas cintas modeladoras, que nunca deixaram de existir.
Mas esse mercado felizmente evoluiu. E uma das mudanças na área, já no início do século 21, foi o surgimento do shapewear, popularizado pela marca Spanx, criada por Sara Blakely, em 2000.
Sara percebeu que existia uma demanda por um produto que modelasse o corpo da mulher, assim como os espartilhos faziam décadas atrás. Assim, ela criou cintas, calcinhas, calças e macacões com sistemas compressores que apertavam e modelavam o corpo nos lugares certos, passando despercebidos por debaixo da roupa.
Em 2012, Sara ganhou o título de empreendedora mais jovem na lista de bilionários da Forbes e, em 2014, sua fortuna foi estimada em 1 bilhão de dólares.
Agora, nos anos 20 do segundo milênio, o shapewear volta à moda. Mas, de novo, as coisas não são como antes.
Se você ouviu o Elle News semana passada, já está sabendo da nova marca de shapewear criada pela cantora Lizzo, a Yitty, batizada com o apelido pelo qual era chamada quando criança. Muitos devem ter se perguntado como uma mulher gorda, que sempre advogou pela auto-estima e pelo amor a corpos maiores, decidiu criar uma marca desse tipo. E a resposta é simples: Lizzo quer subverter o conceito de shapewear.
Criada em parceria com a Fabletics inc, marca de roupas de ginástica co-fundada pela atriz Kate Hudson, a Yitty lançará 100 peças divididas em três coleções: a “Nearly Naked”, ou traduzindo, quase nua, foi projetada para moldar e firmar as curvas naturais do corpo. Já a “Mesh Me” conta com peças que podem ser usadas como lingeries ou como uma roupa para sair. E tem ainda a “Major Label”, com itens de lifestyle. As peças serão lançadas dia 12 de abril.
Em entrevista à jornalista Vanessa Friedman, do New York Times, Lizzo conta que planeja criar essa marca desde que tinha 12 anos – quando, pela primeira vez, se sentiu mal com seu corpo ao comprar uma peça de shapewear. “Eu estou vendendo uma mentalidade de que ‘eu posso fazer o que eu quiser com o corpo que eu estou mostrando’. E não quero mais ouvir ‘ai, como você está sendo corajosa’. Não. Chega disso. Não tem nada pra ver aqui além de um corpo como o seu”, afirmou a cantora.
Para ser coerente com a atitude da sua criadora, as peças da Yitty são feitas para serem usadas com orgulho, não escondidas. Diferentemente daquelas da Spanx, por exemplo, que costumam vir em tons de pele, o shapewear da Yitty é colorido, chamativo e criado para fazer parte do look. A cantora ainda quis que as peças abraçassem o corpo, e não o apertassem.
Foram três anos de desenvolvimento, porque a ideia não era só criar mais uma marca, mas ressignificar esse tipo de peça. E, para Lizzo, isso também significa que elas precisam caber em todos os tamanhos de corpo, não apenas naqueles mais magros, como é o costume de grande parte das marcas de lingerie que acabam tendo linhas de shapewear.
Todos os itens da Yitty vão do 6X ao XS. Aliás, aqui vale um adendo que a gente não fez no episódio da semana passada. Na comunicação da sua marca, Lizzo fez questão de citar primeiro os tamanhos grandes disponíveis, em vez de começar pelos menores, como é de praxe na indústria. Os preços oscilam, em média, entre U$ 49 e U$75.
E, comercialmente falando, a cantora não poderia ter dado um passo mais certeiro. Segundo um relatório recém-publicado do Allied Market Research, a previsão é que o mercado de shapewear valerá U$ 6,95 bilhões de dólares até 2030.
Mas, justiça seja feita, a grande responsável por esse novo boom do shapewear não é a Lizzo, mas sim a habitué do ELLE News Kim Kardashian. Antes do lançamento de Kim lançar sua Skims, em 2019, não era exagero dizer que a Spanx era a única marca existente no mercado de shapewear. Kim K mudou isso e, com aquele talento de marketing que parece vir de família, logo colocou sua marca em evidência.
Nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, a Skims forneceu roupas íntimas, pijamas e trajes de banho às equipes femininas estadunidenses, dividindo o posto com a Ralph Lauren, que veste os atletas desde 2008. Nos jogos de inverno, no início de 2022, a parceria se manteve. Além da dobradinha Olímpica, a etiqueta também fez uma parceria com a grife italiana Fendi, criando meias-calças e lingeries que esgotaram em minutos.
E esse sucesso todo foi revertido em valor para a Skims. Em abril do ano passado, a marca de Kim Kardashian foi avaliada em US$ 1,6 bilhão. Já em fevereiro deste ano, ela dobrou sua avaliação, chegando a US$ 3,2 bilhões, tanto por conta de uma nova rodada de investimentos, que bateu US$ 240 milhões, quanto pelo aumento das vendas, que cresceram 90%.
Esta semana, a etiqueta lançou uma campanha estrelando Alessandra Ambrósio, Tyra Banks, Heidi Klum e Candice Swanepoel, além da própria Kim Kardashian. A despeito da escolha das modelos, todas ex-angels da Victoria’s Secrets, a coleção foi batizada de Fits Everybody. Os tamanhos vão do XXS ao 4X, e segundo a marca, podem duplicar graças ao stretch do tecido.
O shapewear responde por 20% dos negócios da Skims, que também vende sutiãs, lingeries, peças de loungewear e acaba de entrar para o mercado de beachwear, como a gente contou aqui no ELLE News há algumas semanas. Em entrevista ao site The Business of Fashion, o CEO da Skims, Jens Grede, diz que é um equívoco dizer que a Skims é uma marca de shapewear. Segundo ele, a Skims é uma empresa que entrega soluções e o shapewear foi uma dessas soluções.
No Brasil, o shapewear ainda é dominado pelos grandes nomes da indústria, como Hope, Liz e Plié. Em 2019, dados da ABIT mostram que foram vendidas 6,2 milhões de peças modeladoras. E, diferentemente de categorias como roupas de dormir ou de ginástica, as vendas de peças compressoras se mantiveram estáveis durante a pandemia – o que é um grande indicativo de como esse mercado é importante.
Mas apesar do enorme potencial para o shapewear no Brasil, a ideia de democratizar esse tipo de peça ainda passa longe do ideal. Diferentemente das marcas gringas, que costumam ter 4 ou 6 tamanhos acima do G, a grade nacional não vai muito acima do manequim 46.
A Plié, marca 100% brasileira que nasceu em 2000, e está em virando referência no mercado com o slogan “respeito às curvas”, só disponibiliza shapewear até o tamanho GG.
A Hope oferece apenas um número além disso. Por outro lado, a empresa tem investido bastante em tecnologia. As peças de shapewear da Hope são feitas com um tecido desenvolvido no Brasil, chamado Emana, produzido pela Rhodia, que ajuda a tratar celulite e infecções de pele.
Tecnologia, por sinal, é a questão que está limitando a entrada de novas marcas na seara do shapewear. Quando se fala de lingerie, por exemplo, a gente tem vários exemplos de etiquetas independentes que conseguem suprir demandas pouco exploradas pelos grandes players, como lingerie sexy para todos os corpos ou peças agênero.
Já no shapewear essa ainda não é a realidade, porque a tecnologia do shapewear ainda é cara e bastante exclusiva. Thaise Medaglia, fundadora da marca Janiero, explica um pouco dos processos pra gente:
“Principalmente na cadeia produtiva esse tipo de produto é muito específico e é feito dentro de uma máquina, é muito tecnológico. No fim, os volumes são enormes e acabam não sendo acessíveis para marcas menores como a Janiero. Eu acho incrível a ideia, venho acompanhando e pode ser que num futuro próximo a gente consiga desenvolver alguma coisa. A gente acaba não se arriscando ainda por conta desse lance da tecnologia, de não conseguir encontrar um parceiro. Esse nicho, esse ramo de lingerie é muito complicado por conta dos nossos concorrentes, que são muito grandes. Hoje tem marcas menores, mas assim, os caras poderosos são os gigantes e esses grupos são muito grandes. A gente acaba sempre olhando pro produto como um acessório pro corpo. A gente foi indo por esse caminho, encontrei essa forma de conseguir existir dentro desse universo ai dos grandes e foi a forma que encontrei de levar beleza para todos os tipos de mulheres. Nós também temos essa diversidade de tamanhos e temos mostrado isso com frequência e cada vez mais.”
Bom, tudo indica que essa demanda por peças que ao mesmo tempo modelam o corpo e adicionam um toque fashionista ao look deve crescer ainda mais no próximo ano. Vamos ver, então, se o mercado nacional pega essa deixa para incluir diversos tamanhos e tipos de corpo nessa equação.
Caroline Trentini comenta parceria com Patrick Demarchelier, morto aos 78
Morreu na semana passada, no dia 31 de março, o fotógrafo Patrick Demarchelier, aos 78 anos. Nascido em Le Havre, na França, ele foi um dos mais importantes fotógrafos de moda das últimas décadas e retratou dezenas de personalidades mundiais.
Talvez você não ligue imediatamente à imagem ao fotógrafo, mas certamente se lembra de alguns dos cliques mais icônicos de Demarchelier. É dele a foto de capa do álbum Bedtime Stories, de Madonna, por exemplo. A imagem do disco In the Zone, de Britney Spears, aquela meio azulada, também foi clicada por ele.
Demarchelier foi responsável ainda por várias fotos marcantes da princesa Diana – o francês, aliás, foi o primeiro fotógrafo não britânico a clicar a família real.
Na moda, ele clicou editoriais para todas as grandes publicações do mercado, além de trabalhar em campanhas de inúmeras grifes. Virou uma celebridade no meio e mereceu até uma citação no filme O Diabo Veste Prada.
Quem conviveu de perto com Patrick Demarchelier foi a modelo Caroline Trentini. Carol fez diversos trabalhos com o fotógrafo e também namorou um dos filhos do francês, o também fotógrafo Victor Demarchelier. Aqui para o ELLE News, a top falou um pouquinho sobre como era Demarchelier nos sets e fora deles:
“Eu ouvi falar dele pela primeira vez logo que cheguei em Nova York. Ele era um gênio, um ícone, fazia trabalhos importantíssimos e eu fui bookada pra fazer uma campanha do Perry Ellis, na época, acho que era 2004, se não me engano. E esse foi nosso primeiro contato. Eu lembro que eu não falava nem um “a” em inglês, e ele, com o sotaque francês dele, enfim, a gente se entendeu superpouco na língua, mas, assim, ele muito paciente. Eu era uma criança, praticamente, 15 anos. Depois dessa experiência, a gente começou a trabalhar sem parar. Basicamente, eu acho que o Patrick foi um dos fotógrafos que eu mais trabalhei, realmente, na minha carreira. Ele, no set, era muito cheio de energia, muito positivo. Eu acho que nunca tive uma experiência de um trabalho tenso com Patrick, porque ele trazia uma leveza muito grande pros trabalhos, com o jeito dele, com o humor dele. Enfim, o trabalho sempre acabava de maneira leve, cedo. No dia a dia, ele era uma pessoa muito agradável, gostava de comer em ótimos restaurantes, então, eu lembro que quando eu namorei o Vitor, filho dele, a gente visitou lugares incríveis. Nos divertimos, comemos juntos. Enfim, era uma relação muito leve. O Patrick, apesar de ser esse grande ícone, era uma pessoa muito acessível. A gente conversava sobre família, ele era muito carinhoso, muito cuidadoso. Acho que o que vai deixar marcado é tudo que eu aprendi com ele no set, tudo que ele ajudou na minha carreira. Toda a leveza que ele trouxe, que às vezes eu tava tensa num trabalho importante, enfim. Tive o privilégio de conviver com ele, de trabalhar com ele, e isso vou guardar pra sempre comigo no meu coração, e é isso.”
Robin Givhan lançará biografia de Virgil Abloh
Bem, e vem aí um livro que quem ama moda vai querer com toda certeza ler e ter em casa para guardar com muito carinho.
Simplesmente, ela! A única jornalista de moda a ter na estante um Prêmio Pulitzer, Robin Givhan, que também é nada mais, nada menos do que crítica sênior do Washington Post, vai escrever um livro sobre a história de vida de Virgil Abloh.
A ideia é registrar em um só lugar como o estilista, fundador da Off-White e diretor criativo masculino da Louis Vuitton, que faleceu em novembro do ano passado, contribuiu e muito para a moda e a história da cultura negra mundial, passando também pela música e o esporte. Lembrando também que Givhan é uma mulher negra, o que transforma essa narrativa aí em algo ainda mais especial de ler.
Objeto de colecionador, certo? Com o nome “Make it Ours”, que em tradução livre seria algo como “Torne isso nosso”, a obra vai ser publicada pela editora Crown, que é uma subsidiária da Penguin House.
De acordo com a explicação do livro à imprensa: “Givhan abordará a ascensão de Abloh bem como a cultura negra americana, impulsionada pelo hip-hop e o estilo das ruas, e que colidiu com os tradicionais e grandes bastiões do alto luxo da moda no intuito de democratizá-la, transformando a maneira como cada um de nós constrói a própria identidade através do que vestimos”.
A publicação ainda não tem data de lançamento, mas, enquanto a nova obra de Givhan não sai, a gente super indica o livro anterior da jornalista.
Batalha de Versalhes conta a história da moda estadunidense a partir de um episódio específico, uma noite que rolou em novembro de 1973, quando grandes estilistas estadunidenses e alguns dos maiores costureiros franceses mediram forças nas passarelas, em um evento beneficente no Palácio de Versalhes. Aquela noite ficaria conhecida como um divisor de águas na história da moda americana. Não deixe de ler.
Farfetch injeta U$ 200 milhões na Neiman Marcus
E parece que o jogo virou para o grupo Neiman Marcus. A empresa, que chegou a entrar com pedido de recuperação judicial há dois anos, vem apresentando crescimento nas vendas na casa dos dois dígitos e agora vai receber uma bela injeção de dinheiro.
A Farfetch anunciou nesta terça, dia 5, que vai investir 200 milhões de dólares no Neiman Marcus Group, para acelerar o crescimento e a inovação da empresa com o aprimoramento da tecnologia e das capacidades digitais. O aporte faz parte de um acordo que envolve outras ações em conjunto desses dois gigantes do ramo.
A Farfetch, criada em 2007 pelo empresário português José Neves, consolidou-se como a maior plataforma online do mercado de luxo na moda. Já a centenária Neiman Marcus, que também detém a loja de departamentos nova-iorquina Bergdorf Goodman, é um ícone do varejo de luxo.
A ideia é que o site e o aplicativo da Bergdorf Goodman sejam incorporados à plataforma da Farfetch até 2023. E que ambas as empresas troquem figurinhas: a Neiman Marcus, com sua expertise no relacionamento com consumidores tradicionais de luxo e a Farfetch, com seu know-how digital. O mercado de luxo, afinal, já entendeu que o futuro é online.
Renner lança primeira coleção desenvolvida em 3D
Quem acompanha o ELLE News já está mais do que ligado nessa investida tecnológica feita pela Renner.
Em nosso episódio de número #68, veiculado lá em outubro do ano passado, a gente já havia antecipado como a empresa estava investindo em escaneamento 3D.
Naquela época a ideia era principalmente a de produzir roupas mais ergonômicas e fiéis ao biotipo das clientes. Para isso, foram desenvolvidos manequins físicos, criados a partir do escaneamento 3D de corpos reais.
Mas eis que essa maneira de se produzir roupa revelou outras vantagens. Uma delas era garantir uma padronização maior da modelagem. Já a segunda, uma maior agilidade na hora de criar amostras. Há menos desperdício nesse tipo de criação e, consequentemente, a etapa se torna mais sustentável.
Corta para hoje e a Renner acaba de lançar a sua primeira coleção feita em 3D do início ao fim. Dessa forma, a marca se torna a primeira varejista brasileira a colocar tal tecnologia em prática nessa escala.
As ferramentas foram usadas nas etapas de desenvolvimento, desde a criação e a modelagem, passando pela simulação de tecidos, texturas e estampas, e chegando até a prova de roupa, feita em manequim virtual e sem o uso de amostras físicas.
Fora isso, a tecnologia 3D também está presente na hora da compra. Uma loja 3D Renner, com realidade virtual, foi criada para apresentar os produtos e permite que o cliente interaja com a peça. Muito bacana, né? Nos próximos dias, as redes sociais da varejista vão revelar mais sobre a coleção digital, com ajuda da persona digital da marca, a Rennata.
E na pílula de beauté desta semana, o nosso editor de beleza Pedro Camargo te adianta as novidades do universo de maquiagem e skincare. Conta mais, Pedro!
“Oi pessoal, tudo bem? Nessa semana o evento fervido de beleza da vez foi o Hot Now, que é quando a Sephora adianta para imprensa e convidados os lançamentos que aparecerão por lá nos próximos meses. No nosso site vocês já devem ter visto que as duas marcas da Kylie Jenner estão chegando no Brasil: tanto a Kylie Cosmetics quanto a Kylie Skin desembarcam aqui e somam um portfólio de 20 produtos. Fora isso, outros desembarques legais: até o final do mês os perfumes da britânica Penhaligons, PODRE de chics, também chegam aqui. Destaque para o Orange Blossom que eu amei, amei, amei. Depois, também chega aqui a Reduit, uma marca suíça especializada em gadgets de beleza que pulverizam ativos de skincare e haircare em uma nuvem de microgotículas que prometem maior penetração e resultado. E, por fim, acabou de ser lançada a RC Beauty, marca do top maquiador Rodrigo Costa, grande colaborador da ELLE, com bastões de cor multifuncionais, e produtos para dar um gole na pele do corpo + um pincel kabuki para aplicá-los. Para além do Hot Now, nessa semana também abriu a primeira loja da Sallve, marca de skincare da Julia Petit, aqui em São Paulo. Fica na Rua Cônego Eugênio Leite, 767, bora visitar? É isso, gatinhas, até a próxima! Muah!”
E para finalizar o episódio de hoje, e ainda na toada Kardashian, nossa editora de cultura manda a sua dica da semana: parece que o reality show com a família mais famosa e polêmica do mundo tem data certa pra voltar! Fala mais, Bruna!
“Falando em shapewear e de Kim Kardashian, ela e sua família estão de volta ao mundo dos reality shows. No próximo dia 14 de abril, estreia no Brasil, via Star+, The Kardashians, o novo programa de Kris, Kourtney, Kim, Khloé, Kendall e Kylie, com episódios semanais. A família protagonizou um dos mais longevos reality shows da TV americana, Keeping up the Kardashians, que durou 20 temporadas, de 2007 a 2021. Exibido pelo E!, a série, um fenômeno pop, mostrou a transição de Caitlyn Jenner, o casamento de Kim e Kanye West, entre outros acontecimentos marcantes, e ainda rendeu uma dezena de spin-offs com os integrantes da família. Quando questionada pela Variety porque decidiram seguir com o novo programa, agora produzido pelo Hulu, Kris, a matriarca e empresária de todas, respondeu: “Dinheiro sempre importa”. A ausência de um reality também poderia impactar os outros negócios do clã, como as linhas de maquiagem e shapewear. O novo programa promete ser mais caro, com aberturas de cenas filmadas com drones, como mostra o trailer. É esperar pra ver.”
Este episódio usou trechos das músicas Bootylicious, das Destiny’s Child; Cuz I Love You, de Lizzo; Woman, de Doja Cat; Survival, de Madonna; trecho da apresentação de Inverno 2022 masculino da Louis Vuitton; Physical, de Dua Lipa; e Mafiosa, de Nathy Peluso.
E nós ficamos por aqui. Eu sou Patricia Oyama. E eu sou o Gabriel Monteiro.
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Agora, bora sextar. Até semana que vem!
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